Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Júlio Arcoverde (PP-PI), expôs a grave situação dos servidores da AGESPISA que não aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) no contexto da privatização da companhia para o grupo Aegea, em outubro de 2024.
Os trabalhadores denunciam que salários estão atrasados desde agosto, FGTS não recolhido, além de decisões judiciais que não estão sendo cumpridas. A estatal, extinta após a privatização, teve seus serviços de água e esgoto repassados para a nova entidade privada, Águas do Piauí, por meio de Parceria Público‑Privada (PPP).
Arcoverde destaca que conhece bem a AGESPISA, tendo sido presidente da estatal, e recorda o compromisso e a dedicação dos servidores que agora enfrentam abandono institucional.
“Fui abordado por um ex‑funcionário que alegou que várias famílias estão passando extrema dificuldade; me pediu ajuda para resolver esse problema”, relatou o parlamentar.
Para apurar denúncias e cobrar responsabilidade, Júlio Arcoverde anunciou que protocolou um ofício junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT‑PI) requisitando:
- Informações sobre quais medidas estão sendo adotadas pelo MPT em relação ao descumprimento das decisões judiciais;
- Se há procedimentos administrativos ou ações judiciais em andamento contra a AGESPISA ou a empresa privada responsável;
- Quais providências adicionais o MPT pode sugerir para que se assegure legalidade, respeito aos direitos trabalhistas e dignidade aos servidores afetados.
O parlamentar também se colocou à disposição dos servidores para atuar como ponte entre as instituições e buscar soluções urgentes. “Vamos levar esse caso para Brasília e tomar todas as medidas possíveis para garantir os direitos desses servidores públicos que tanto contribuíram com o estado”, afirmou Júlio Arcoverde.
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